quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Cinema: Um Homem Singular (A Single Man)

Imaginem um homem ou uma mulher a perderem o seu companheiro/a de há dezasseis anos. Imaginem que essa morte vos consome por dentro. Imaginem que a partir dessa perda mais nada (trabalho por exemplo), nem ninguém (melhores amigos por exemplo), faz sentido para vós. O que fariam? Desejariam morrer? Desejariam que essa dor parasse? Que fariam? Que futuro veriam? Colin Firth é o homem que sofre com essa perda. Colin Firth é o homem esvaziado por essa perda. Colin Firth é esse homem singular terrivelmente devastado.


Um Homem Singular (A Single Man) do estilista americano Tom Ford é dos melhores filmes desta temporada de prémios. A solidão, o luto, a esperança, a vida, a morte e o amor estão eximiamente retratados neste filme a não perder. Com excelentes interpretações, sobretudo a de Colin Firth, que tem aqui a interpretação da sua vida, até ao momento, com uma nomeação mais do que merecida ao Oscar de Melhor Actor. Uma fotografia extraordinária, curiosamente muito semelhante à da série Mad Man. Um bom guarda-roupa, uma boa banda-sonora, uma boa montagem, um bom argumento e uma realização brilhante. Tom Ford consegue provar que não é um mero desenhador de roupa, consegue também provar que é um muito bom realizador e que ainda tem muito para nos oferecer na 7.ª arte.


Visionado ontem, 17/2/2010, em antestreia leva na minha modesta opinião e crítica 5 estrelas em 5 possíveis.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

As Time Goes By

O amor não tem barreiras, não escolhe idades, nem pessoas, nem sexo, nem religião, nem cores... o amor não tem tempo, é infinito e maravilhoso... o amor é aquela coisa que arde sem vermos, é tudo o que se queira. Neste dia dos namorados, do S. Valentim, recordo aqui um dos melhores filmes de sempre de amor e de guerra: Casablanca (1942), com um soberbo Humphrey Bogart e uma deslumbrante Ingrid Bergman. Fica aqui As Time Goes By cantado por Sam (Dooley Wilson).